RIO - Uma das primeiras paisagens vistas por quem chega à Região dos Lagos, a bela Lagoa de Araruama sai de um período sombrio de sua história, como mostra reportagem publicada no jornal "O Globo". Até 2006, não era preciso chegar muito perto para sentir os efeitos da degradação: bastava passar de carro pela RJ-106 para constatar a cor escura da lagoa, bem diferente das suas características originais, e o mau cheiro. Mas, há dois anos, esse cenário vem mudando, reflexo do funcionamento de quatro novas estações de tratamento de esgoto (ETEs) e a abertura, pela Superintendência estadual de Rios e Lagoas (Serla), do canal de Itajuru, que faz a ligação com o mar.
Moradores estão animados com a volta do camarãoAntes da pressão pela construção das ETEs, inauguradas a partir de 2005 pelas concessionárias Prolagos (em Iguaba Grande, São Pedro D´Aldeia e Cabo Frio), e pela Águas de Juturnaíba (em Araruama), todo o esgoto desses municípios, que somam 356.082 habitantes, ia diretamente para a lagoa. Hoje, cerca de 65% da carga, ou 600 litros por segundo, são tratados, e a lagoa retoma, aos poucos, a cor azul esverdeada e a fauna que haviam desaparecido.- O maior problema do esgoto é que a lama tem alta carga de fósforo e nitrogênio, que são alimentos para algas. Estas são responsáveis pela cor escura da água e, em decomposição, geravam o mau cheiro que era comum na lagoa- explica o presidente da Serla, Luiz Firmino Martins Pereira.Além das águas mais claras, a prova da revitalização do ecossistema são os índices sobre a qualidade da lagoa monitorados mensalmente pela Serla, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estácio de Sá e pescadores: os níveis de fósforo, que até 2006 atingiam a marca de 0,80 miligrama por litro, sofreram redução drástica, chegando a 0,03 em novembro do ano passado; já o nível de nitrogênio, que chegou a atingir de 4 a 9 miligramas por litro em meados de 2006, vem se estabilizando desde novembro de 2007 em 1 miligrama por litro. ( 080607 - Publicada em 07/06/2008 às 17h43m - O Globo Online )
Moradores estão animados com a volta do camarãoAntes da pressão pela construção das ETEs, inauguradas a partir de 2005 pelas concessionárias Prolagos (em Iguaba Grande, São Pedro D´Aldeia e Cabo Frio), e pela Águas de Juturnaíba (em Araruama), todo o esgoto desses municípios, que somam 356.082 habitantes, ia diretamente para a lagoa. Hoje, cerca de 65% da carga, ou 600 litros por segundo, são tratados, e a lagoa retoma, aos poucos, a cor azul esverdeada e a fauna que haviam desaparecido.- O maior problema do esgoto é que a lama tem alta carga de fósforo e nitrogênio, que são alimentos para algas. Estas são responsáveis pela cor escura da água e, em decomposição, geravam o mau cheiro que era comum na lagoa- explica o presidente da Serla, Luiz Firmino Martins Pereira.Além das águas mais claras, a prova da revitalização do ecossistema são os índices sobre a qualidade da lagoa monitorados mensalmente pela Serla, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estácio de Sá e pescadores: os níveis de fósforo, que até 2006 atingiam a marca de 0,80 miligrama por litro, sofreram redução drástica, chegando a 0,03 em novembro do ano passado; já o nível de nitrogênio, que chegou a atingir de 4 a 9 miligramas por litro em meados de 2006, vem se estabilizando desde novembro de 2007 em 1 miligrama por litro. ( 080607 - Publicada em 07/06/2008 às 17h43m - O Globo Online )
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